sábado, 19 de setembro de 2015

Aline

Amar é desejar,
não pra si, mas pra Aline!
Pra Aline toda felicidade,
todo amor e toda paz.

Amar é sorrir,
não por si, mas por Aline!
Se alegrar por Aline sonhar,
por cantar e por existir.

Amar é lembrar,
não de si, mas de Aline!
De Aline acenando brevemente
do seu passado para o nosso futuro.

Amar é Aline,
de, pra, por Aline!
Aline sonho, aceno, feliz.
Paz, meu presente é Aline.


Vinicius Diniz

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Negro

Negro é preto como a noite,
É bailarino no andar.
Negro sofreu no açoite,
sangrou de tanto apanhar.

Negro de Angola, Moçambique e Nagô,
Ascende vela pra Vovó, Ogum e Xangô.
Negro ascende vela pra rezar
e pra iluminar o barraco, já que a luz voltou a acabar.

Negro é Joaquim, Barbosa e Nabuco,
é Amarildo, é o Rio em luto!
Negro é Martinho, é Mandela,
É festa no gueto, em Soweto e na favela.

Negro, filho primogênito de Deus!
Negro da cultura milenar,
salve Oxalá, salve os yorubás.

Negro vai se libertar,
Negro é preto como a noite
e a mãe África jamais vai te abandonar.


Vinicius Diniz

domingo, 5 de janeiro de 2014

Um poema para meu amor

Quero te escrever um poema.
Vou juntar palavras e fazer rima,
Palavras bonitas e que falam de amor.
Ah, eu não posso rimá-las com dor.

Quando você ler vai se encantar.
Quiça por mim irá mais uma vez se apaixonar!
Posso até citar Mário Quintana e Vinícius de Moraes
Mas melhor ser meu e não de algum dos imortais.

Será que você vai gostar?
Claro que você vai adorar,
Estou falando coisas do meu coração.
Mas e se não, se o poema não ficar bom?

Fico nessa dúvida que me sufoca.
Talvez seja mais fácil te dar uma rosa.
Mas não o farei vou descrever o meu sentimento.
Vou unificar todo meu amor em um pensamento.

Pensando bem acho que não vou conseguir,
Não é possível em uma palavra o infinito reunir.
Como escrever o que não se pode descrever.
Não se pode escrever o que não se pode ler.

O meu amor por você não se exprime em palavras
Feche os olhos, sinta o meu amor e suas asas.
Asas para viajar pelas estrelas com esplendor
Não leia o poema, apenas sinta o meu amor.

sábado, 12 de outubro de 2013

Quando morre um amor

Eu não te amo mais!
É só isso e nada além disso,
Te peço perdão,
Pois cometo o pecado da honestidade
E carregado o fardo da fidelidade!

Estou sendo fiel, ao meu desamor te confessar.
Acabou e não há mais o que fazer.
Era tão bom te amar.
Era amor, foi amor, amor se foi.

Lembro como era sentir meu coração disparar,
Sentir aquele frio na barriga e te ver suspirar.
Nunca te enganei, jamais escondi meu sentimento,
E não o farei agora, não nesse momento.

Tu és o amor da minha vida!
Mas de uma vida que não vivo mais.
Afinal, a vida é um ciclo, com início e fim.
E na minha existência essa vida não cabe mais.

Ao seu lado tive uma vida feliz.
Mas como a noite encerra o dia
E o dia encerra o noite,
Assim fomos nós, uma bela noite
Que morreu com o nascer do dia.

Te amei, mas acabou.
Não vou te pedir amizade,
Como todo fim a dor faz parte
Chore, sofra, me mate em você
E ao final renasça para uma nova vida.

E assim vamos seguir nessa dança
Morrendo e nascendo sempre, sem sentir.
Como o amor que é intenso e eterno,
Mutável e imprevisível, em seu sublime devir.

Vinicius Diniz

sábado, 17 de agosto de 2013

Sinto sua falta

Sinto falta de você!
Falta da sua voz rouca,
Falta de te procurar e te ver,
Falta da ansiedade em te esperar.

Sinto sua falta!
Não só do seu beijo,
Não só do seu abraço,
Não só do seu corpo.

Eu sinto a falta que você faz!
Falta da sua risada alta,
Falta de ter ver nervosa,
Falta da forma como me olha.

Não sei se quero te esquecer,
Quero lembrar e talvez sofrer!
Gosto de sentir saudade e mais
 Não quero sentir falta da falta que você faz!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Vem Pra Rua! 2

Não é a Turquia, não é a Grécia é o Brasil saindo da inércia!

Infelizmente não pude comparecer as manifestações que ocorreram ontem em São Gonçalo, mas estive presente hoje em Niterói e fica aqui o meu registro.


























terça-feira, 18 de junho de 2013

Vem pra rua!

Vem, vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer! - Vandré

O Brasil acordou, depois de anos sem um ato nacional em prol de um país mais digno o povo saiu as ruas para reivindicar o um tratamento justo e decente por parte de nossos governantes.

Não é só o aumento de R$ 0,20, esse foi o estopim, a manifestação é contra tudo que atrasa a nossa nação, que causa horríveis mazelas em nossa população, é contra os mensalões, valeriodutos e afins, é contra o salário de fome que recebem os nossos professores, é contra a PEC 37, ou seja, é um desabafo, um grito que estava preso em nossas gargantas, um grito de dor que agora se torna um grito de esperança.

O gigante acordou, o povo começa a tomar consciência do seu poder, vem pra rua, vamos lutar pacificamente, sem vandalismo, por tudo que nós desejamos a nossa terra adorada.

Somos muitos e juntos somos imbatíveis, vem Brasil, Vem Pra Rua!

"Verás que um filho teu não foge a luta!"